Vereadores Mirian Vanessa e Lúcio Casa Bela publicam vídeo sobre os males do cigarro eletrônico e geram grande repercussão nas redes sociais em Araras, SP

A mobilização nas redes resultou em uma ação concreta no Legislativo.

Um vídeo publicado nas redes sociais pelos vereadores Mirian Vanessa Pires Franzini (PSD) e Lúcio Casa Bela (PODE) sobre os perigos do uso de cigarros eletrônicos entre adolescentes tem gerado grande repercussão em Araras. Com dados alarmantes e apelo direto à conscientização, o conteúdo viralizou e reacendeu o debate sobre o consumo de vapes entre crianças e jovens da cidade.

No vídeo, os parlamentares alertam para os riscos à saúde provocados por substâncias presentes nos dispositivos eletrônicos para fumar, frequentemente vendidos como inofensivos. “O cigarro eletrônico contém mais de 200 substâncias tóxicas, entre elas o formol, que é usado para conservar cadáver. É inaceitável que isso esteja sendo consumido por jovens”, afirmou o vereador Lúcio Casa Bela.

“Como mãe, me assusta saber que este assunto já chegou nas escolas e, pior, entre crianças de 11 e 12 anos”, declarou Mirian Vanessa. Para ela, a atuação do poder público é fundamental para proteger a saúde das novas gerações por meio da informação.

A mobilização nas redes resultou em uma ação concreta no Legislativo. Juntos, os vereadores Mirian Vanessa, Lúcio Casa Bela e Bonezinho Corrochel (PP) protocolaram na Câmara Municipal o projeto de lei que institui a Semana Municipal de Conscientização sobre os Riscos do Uso de Cigarros Eletrônicos – Vapes, a ser realizada anualmente na segunda semana de agosto.

A proposta prevê uma série de ações educativas voltadas principalmente ao público jovem, como palestras em escolas, campanhas nas redes sociais, distribuição de materiais informativos, rodas de conversa e parcerias com profissionais da saúde, educadores e especialistas em dependência química.

Entre os problemas de saúde destacados no texto do projeto estão cânceres diversos, doenças pulmonares crônicas, inflamações respiratórias e condições graves como a EVALI e o chamado “pulmão de pipoca” — uma bronquiolite obliterante irreversível que compromete a capacidade pulmonar.

O projeto agora será analisado pelas comissões permanentes da Câmara antes de seguir para votação em plenário.

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