“Investir em tecnologia, viaturas, armas, sistemas de monitoramento, entre outras necessidades materiais da corporação, está correto, mas se o homem, o ser humano responsável direto pelo enfrentamento nas ruas estiver desvalorizado e desmotivado, nada funcionará a contento”, ressaltou Murilo.

O plano de governo de Murilo Coghi conta com o PROJETO CIDADE SEGURA. Para implantar esse projeto, ele sabe que precisa ter uma visão macro da gestão de segurança pública, que deve estar associada principalmente com a zeladoria, pois tem como fundamento a teoria das janelas quebradas, a qual propõe que há uma relação de causa e efeito entre a desordem e o desleixo que vivemos na cidade hoje, com o aumento da criminalidade, pois uma cidade suja e abandonada gera a sensação de insegurança no trabalhador e a sensação de impunidade no delinquente, aumentando a prática delitiva.
Essa teoria deu origem ao projeto tolerância zero nos anos 90, implantado em Nova Iorque (USA), que virou um “case” de sucesso na época, reduzindo drasticamente o crime naquela cidade.
“Todos os candidatos falam sobre segurança púbica em seus planos de governo, contudo todos de forma rasa e descompromissada. Ignoram que a segurança está entre as maiores preocupações do cidadão ararense no momento, perdendo apenas para saúde e zeladoria. Consciente da importância dessa demanda”, disse Coghi.
Através de um Gabinete de Gestão Integrada – GGI, a ser instalado no primeiro dia de seu governo, a Prefeitura irá administrar a segurança total no município, sabendo que não basta somente aumentar o policiamento ostensivo nas ruas para diminuir a sensação de insegurança, antes deve conhecer as necessidades e as demandas da corporação, pois hoje o que vemos é uma tropa totalmente desmotivada pelo abandono e o descaso da administração.
“Investir em tecnologia, viaturas, armas, sistemas de monitoramento, entre outras necessidades materiais da corporação, está correto, mas se o homem, o ser humano responsável direto pelo enfrentamento nas ruas estiver desvalorizado e desmotivado, nada funcionará a contento”, ressaltou Murilo.
O principal ativo da valorosa GCM de Araras é a sua tropa, homens e mulheres de fibra, que saem de suas casas todos os dias, colocando suas vidas em risco para enfrentar a criminalidade desenfreada. “A melhora na segurança municipal irá começar pela valorização da tropa, do ser humano por trás dos números, dando oportunidade de identificar os seus anseios, fornecendo assistência médica, psicológica e jurídica aos que estão enfrentando problemas nessas áreas e se sentem abandonados pela atual gestão”, enfatizou o candidato.
Em ato contínuo, mas ainda visando essa valorização, a administração vai envidar esforços políticos para que a GCM de Araras seja reconhecida como POLÍCIA MUNICIPAL, já que o próprio STF reconhece as guardas como órgão de segurança pública (ADPF 995) e existe na Assembleia Legislativa do Estado um projeto de lei nesse sentido (PL 1702/23), inclusive já aprovado pela CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação), faltando duas comissões para ir a plenário.
“Para reverter esse quadro de insegurança nas ruas, o PROJETO CIDADE SEGURA irá investir também de forma maciça em treinamentos físicos, de defesa pessoal e especialmente táticos da tropa, em novos equipamentos, tais como novos coletes balísticos individuais, pois hoje faltam coletes para todos, novos armamentos modernos e em condições de enfrentar as quadrilhas e facções que dominam as ruas, novas viaturas próprias e em quantidade suficiente para efetuar o patrulhamento necessário, principalmente viaturas grandes pra ROMU, hoje são alugadas, insuficientes e inadequadas, são apenas doze carros e duas motocicletas antigas, para cerca de duzentos componentes, investir em sistema de comunicação digital mais moderno, armamentos incapacitantes não letais, drones para auxiliar no policiamento, a criação de uma canil para auxílio na busca de drogas, resgate e busca de pessoas desaparecidas, aumentar a integração com as polícias civil e militar, implantar a atividade delegada na cidade, firmando um acordo entre o governo do Estado e município, permitindo que policias atuem de forma remunerada em seus dias de folga em serviços de fiscalização, reativar e ampliar para doze (12) os postos de segurança avançada nos bairros, favorecendo o atendimento rápido e a presença do policiamento 24 h na região atendida, ampliar a muralha digital com o aumento do sistema de monitoramento com câmeras, interligado com o Sistema Detecta, incentivar e ampliar o convênio do Sinesp Infoseg, para consultas em bases integradas sobre pessoas, veículos e armas, intensificar as rondas comunitária, bancária, do comércio, escolar e a ronda Maria da Penha, que contará com um botão de pânico (um aplicativo) para as vítimas de violência doméstica, reduzindo para cinco minutos o tempo máximo de atendimento”, afirmou.
Colocar o Guarda Municipal em setores fixos, para permitir sua integração com a comunidade local, para poder conhecer os moradores e comerciantes da região e ser reconhecido como instrumento eficaz de auxílio imediato.
“Isso estimula a parceria da comunidade com a GCM, aumentando sua legitimidade. Finalmente, implantar o programa de prevenção à violência baseado em evidências, o que há de mais moderno em termos de prevenção à criminalidade no mundo, pois trabalha com prevenção comportamental e urbanística, gerando pertencimento”, disse.
Para se ter uma ideia de como isso é aplicado, uma iluminação corretamente feita em uma cidade, reduz até 25% o número de crimes. O caso de maior sucesso desse programa na América Latina é de Medellin, na Colômbia. Para auxiliá-lo na implantação desse projeto, Murilo Coghi conta com a expertise do Advogado Ricardo Valentin Corrêa, pós-graduado em Gestão, que foi policial civil operacional por 30 anos, tendo chefiado o corpo de investigadores de importantes Delegacias da região.
