O encontro foi marcado por críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao ministro Alexandre de Moraes, com a plateia entoando gritos como “Fora Xandão” e “Fora Lula”.

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), oficializou neste sábado (16), em São Paulo, sua pré-candidatura à Presidência da República para as eleições de 2026. Entre as mais de 1.500 pessoas presentes, estava o empresário ararense Júnior Sentinella, que participou ativamente do ato político.
Durante o discurso, Zema afirmou que pretende “varrer o PT do mapa”, fez críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e defendeu que o Brasil deixe o bloco econômico Brics.
“Esse é o Brasil real, o Brasil que não espera, que não aceita favor, nem esquema. É o Brasil que nós queremos: que trabalha, inventa, arrisca. E é com esse Brasil bravo que vamos chegar à Brasília para varrer o PT do mapa, para acabar com os abusos e perseguições de Alexandre de Moraes, para libertar o Brasil”, declarou o governador mineiro.
Zema também defendeu que o país classifique organizações criminosas como facções terroristas — proposta rejeitada pelo governo federal meses atrás. Segundo ele, a economia brasileira corre risco de enfrentar nova crise devido a políticas que, em sua avaliação, estimulam gastos excessivos.

“O Brasil caminha hoje na direção de outra crise econômica porque está crescendo à base de anabolizantes. A visão petista de que gasto é vida é uma idiotice sem tamanho, assim como a aproximação do Brasil de regimes autoritários e de nações que se opõem aos nossos valores ocidentais. Sai do Brics, Brasil”, completou.
Empresário do setor varejista, Zema foi eleito governador de Minas em 2018 e reeleito em 2022, no primeiro turno, com mais de 6 milhões de votos. No evento, o presidente nacional do partido Novo, Eduardo Ribeiro, também defendeu “varrer o petismo do mapa” e afirmou que integrantes do PT “não merecem continuar em nenhum cargo público”.
O encontro foi marcado por críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao ministro Alexandre de Moraes, com a plateia entoando gritos como “Fora Xandão” e “Fora Lula”.




