“Geralmente, o assédio moral ocorre por meio de palavras ofensivas, críticas exageradas, isolamento, sobrecarga de tarefas ou a retirada proposital de atividades importantes para o trabalhador”, explica.

O assédio moral no ambiente de trabalho é uma prática cada vez mais discutida no meio jurídico e nas empresas, mas que ainda afeta silenciosamente a vida de muitos trabalhadores. A advogada Dra. Francielli Palma Maciel, especialista em Direito Trabalhista, reforça a importância de identificar, denunciar e combater esse tipo de conduta.
Segundo a profissional, o assédio moral se caracteriza por condutas repetitivas e prolongadas que expõem o empregado a situações humilhantes, constrangedoras ou degradantes, comprometendo sua dignidade e saúde mental. “Geralmente, o assédio moral ocorre por meio de palavras ofensivas, críticas exageradas, isolamento, sobrecarga de tarefas ou a retirada proposital de atividades importantes para o trabalhador”, explica.
A Dra. Francielli destaca que o impacto desse comportamento vai muito além do ambiente profissional, podendo gerar doenças psicológicas como ansiedade, depressão e síndrome do pânico. Além disso, a prática é passível de indenização na Justiça, conforme previsto na legislação brasileira.
Ela ressalta que tanto empregados quanto empregadores precisam estar atentos. “As empresas devem promover um clima organizacional saudável, investir em treinamentos de liderança e criar canais seguros de denúncia. Já o trabalhador que sofre assédio deve reunir provas, como mensagens, e-mails, testemunhas e registrar as ocorrências”, orienta.
Para a advogada, o combate ao assédio moral é uma responsabilidade coletiva. “O respeito e a empatia precisam fazer parte da cultura da empresa. Um ambiente de trabalho saudável é essencial para a produtividade e o bem-estar de todos”, conclui.




