CASO BRUNA: Polícia Civil segue buscando provas irrefutáveis contra o cantor João Vittor que continua preso

Bruna vivia sozinha em um condomínio de luxo desde a sua separação. O cantor sertanejo passava a maior parte do tempo na casa da dentista, fazendo live e gravando vídeos para postar em redes sociais.

O Domingo Espetacular trouxe detalhes exclusivos sobre o caso da dentista Bruna Viviane Angleri, de 40 anos, que foi morta e teve seu corpo queimado em Araras, no interior paulista.

O principal suspeito é o cantor sertanejo, João Vitor Malaquias, de 28 anos, seu ex-namorado. A equipe teve acesso a imagens que mostram os últimos momentos da vítima com vida.

Bruna vivia sozinha em um condomínio de luxo desde a sua separação. O cantor sertanejo passava a maior parte do tempo na casa da dentista, fazendo live e gravando vídeos para postar em redes sociais.

O relacionamento aparentava ser normal, mas chegou ao fim quando Bruna descobriu uma traição do namorado. Após isso, começaram os episódios de violência e perseguição.

Segundo a investigação e os relatos de familiares, João Vitor invadiu a casa dela duas vezes, para tentar reatar o namoro. Na primeira, ele pulou o muro, entrou na casa e quebrou uma televisão e o celular, além de ameaçá-la

Após a agressão, Bruna foi até a delegacia de defesa da mulher e conseguiu uma medida protetiva de urgência contra o cantor.

Bruna deixou claro que não queria contato com ele

A equipe da Record TV teve acesso a um áudio exclusivo que registrou uma conversa do ex-casal. João Vitor disse que ela o conhecia pouco e que precisava conversar com a dentista. Bruna deixou claro que não queria contato com ele.

Depois da conversa, e apesar da medida protetiva, João Vitor voltou a procurar Bruna e novamente invadiu sua casa. “Ele ficou a noite inteira na casa dela e ela não podia falar com ninguém porque estava sem celular”, contou o irmão da vítima.

Segundo o dono do bar em que foi vista pela última vez, certa noite Bruna estava com uma amiga sentada na esquina do estabelecimento. João Vitor surgiu e jogou o carro para cima da ex-namorada. Ela e a amiga correram para dentro do bar e pediram ajuda. Assustada, Bruna procurou novamente a polícia para registrar novo boletim de ocorrência e pediu uma nova medida protetiva.

Depois disso, a dentista se sentiu mais protegida e retomou alguns hábitos simples que tinha deixado de lado, como sair com as amigas e frequentar seu bar preferido. Foi justamente o que ela fez na noite em que foi morta, passou algumas horas se divertindo no bar e foi embora.

Imagens mostram a dentista conversando no balcão

As câmeras de segurança do bar registraram os últimos momentos de Bruna. As imagens mostram a dentista conversando no balcão, descontraída, com o dono do bar. Depois, as câmeras do lado de fora, registram ela indo embora.

Na manhã seguinte, Ivone Angleri, mãe da vítima, contou que recebeu uma ligação da chefe da filha, questionando sua ausência no trabalho. Logo, ela foi até a casa de Bruna, e encontrou o corpo da dentista carbonizado.

Câmeras de segurança do condomínio não registraram ninguém entrando ou saindo

As câmeras de segurança do condomínio não registraram ninguém entrando ou saindo da casa dela na noite do crime. As primeiras perícias não conseguiram detectar impressões digitais nem nada que coloque efetivamente o cantor na cena do crime.

Apenas o celular e os documentos da vítima foram levados da casa, mas o crime espantou a própria polícia pela crueldade. “Uma cena bárbara e bizarra, estávamos diante de um homicídio qualificado”, afirmou o delegado do caso.

A polícia chamou João Vitor para prestar depoimento e o cantor alega inocência, mas se recusou a fazer o exame que consegue detectar vestígios de pólvoras nas mãos e o exame de corpo de delito.

As investigações avançaram e descobriram que a ex-mulher de João Vitor também tinha duas medidas protetivas contra ele. Ela se pronunciou em uma rede social: “A máscara caiu, infelizmente isso não trará a Bruna de volta, mas ver a justiça sendo feita, alivia um pouco”.

Justiça decretou sua prisão temporária

A polícia detectou outros indícios da participação dele e a Justiça decretou sua prisão temporária. João Vitor havia fugido e postou em suas redes sociais que se entregaria caso sua prisão fosse confirmada. Porém, ele fugiu mais uma vez, de maneira cinematográfica.

Na sexta-feira (6), João Vitor seguiu pela rodovia Anhanguera em direção a Ribeirão Preto. A Polícia Militar foi avisada do mandado de prisão contra ele e fechou o cerco no pedágio de São Simão (SP). João Vitor passou e os policiais começaram a acompanhar o veículo, pedindo para que ele paresse.

Ao ver os policiais, o suspeito abandonou o carro e fugiu pelo canavial. O sertanejo percorreu mais de 20 km até ser detido em um posto de combustível em Ribeirão Preto (SP).

A prisão do cantor foi anunciada no bar que Bruna frequentava: todos comemoraram e pediram justiça. Preso, João Vitor alegou inocência e a polícia continua buscando provas irrefutáveis contra o cantor.

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