Diversos comentários expressaram apoio à moradora e críticas à gestão municipal da saúde.
Na tarde desta quinta-feira (20), a pequena cidade de Analândia, no interior de São Paulo, foi palco de um verdadeiro escândalo na saúde pública. A moradora Dayane Almeida usou as redes sociais para expressar sua indignação com a Unidade Básica de Saúde (UBS) local, que segundo ela, deixou a desejar em um momento de necessidade crítica.
Dayane relatou que chegou à UBS por volta das 11h, buscando atendimento urgente. No entanto, a surpresa desagradável veio quando, mesmo após mais de duas horas de espera, ainda não havia uma ambulância disponível para atender os pacientes. “É um absurdo! Cheguei aqui com uma emergência e até agora, às 13h37, nada de ambulância! Como podem tratar a saúde das pessoas com tanto descaso?” desabafou a moradora em um vídeo emocionado, compartilhado amplamente nas redes sociais.
O relato de Dayane rapidamente se espalhou, gerando uma onda de indignação entre os habitantes de Analândia. Diversos comentários expressaram apoio à moradora e críticas à gestão municipal da saúde. “Isso é inadmissível, precisamos de respostas e soluções imediatas!”, escreveu um cidadão na postagem de Dayane.
A reportagem tentou contato com a prefeitura e a administração da UBS, mas até o momento não obteve respostas. Enquanto isso, a população de Analândia aguarda ansiosa por esclarecimentos e melhorias no serviço de saúde, temendo que situações como a relatada por Dayane se tornem frequentes.
Ao contrário do que traz a nota oficial da Prefeitura Municipal de Analândia, cabe ressaltar que o Grupo Repórter Beto Ribeiro entra em contato com todas as partes envolvidas, destacando que a Prefeitura não havia respondido até o fechamento desta edição, levando ao leitor a versão completa de todos os fatos, cumprindo assim, o compromisso com a verdade. Abaixo segue na íntegra a nota da Prefeitura de Analandia.
NOTA DE ESCLARECIMENTO
A secretaria municipal da saúde, vem a público esclarecer matéria sobre a falta de ambulância na UBS, onde afirma que não há falta de ambulância para os atendimentos de urgência e emergência.
Primeiramente informa que não houve qualquer tipo de contato com a secretaria para saber sobre o real acontecimento da denúncia prestada.
Esclarece que a paciente compareceu para consulta eletiva (agendada) com condução desta unidade, chegado em tempo para seu atendimento, após a mesma ter todos os seus atendimentos finalizados dirigiu-se a recepção da unidade, solicitando transporte para retornar a sua residência e considerando que havia apenas 01 (um) veículo (ambulância) para atendimento de urgência e emergência o que não caracterizava o transporte da paciente, foi solicitado que a mesma aguardasse a disponibilidade de carro para que pudesse retornar a sua residência, porém a mesma não quis aguardar e deslocou-se até sua residência por meio desconhecido.
Afirma a secretaria que não houve negligência no atendimento da paciente, que realiza transporte de pacientes de caráter ambulatorial, quando há disponibilidade de veículo de transporte utilitário ou quando há mais de 01 ambulância.
Destaca a secretaria que veículos tipo ambulância são para atendimentos de pacientes em situação grave, como desmaio, traumas, dentre outras situações que possuem risco de sobrevivência e que o compromisso da secretaria é zelar pelo cuidado.
