Ex-prefeito Pedrinho Eliseu esclarece sobre dívidas da Prefeitura de Araras, SP: “Eu avisei que estava complicado”

Ele mencionou que precisou lidar com parcelamentos de dívidas antigas junto à ARAPREV (Instituto de Previdência Municipal), oriundas das gestões de 2013 a 2016 e de 2019 a 2020.

O ex-prefeito de Araras (SP), Pedrinho Eliseu, usou as redes sociais neste sábado (13) para se manifestar sobre o atual cenário financeiro da Prefeitura. Ele afirmou que os restos a pagar deixados de 2024 para 2025 somam R$ 184,6 milhões, valor que pode ser consultado no Portal da Transparência. Para efeito de comparação, segundo Pedrinho, em 2021, quando assumiu a Prefeitura, os restos a pagar herdados eram de R$ 82 milhões.

Além desse valor, o ex-prefeito mencionou que precisou lidar com parcelamentos de dívidas antigas junto à ARAPREV (Instituto de Previdência Municipal), oriundas das gestões de 2013 a 2016 e de 2019 a 2020. “Isso tudo com a pandemia e os gastos inesperados que tiveram de ser feitos em 2020, 2021 e 2022, para que nenhum ararense saísse da cidade para tratamento fora; salvamos dezenas de milhares de vidas e não me arrependo do que gastamos”, escreveu. “E faria tudo de novo, sem dúvida”, completou.

Pedrinho também comentou o montante de R$ 442 milhões citado recentemente como dívida do município. Segundo ele, esse valor inclui juros e parcelamentos de longo prazo, como financiamentos de governos anteriores, ações judiciais antigas, como a da Elektro, precatórios e obrigações parceladas com a ARAPREV.

“Na parte que me toca, foram obras relevantes como os 170 quilômetros de asfalto, iluminação em LED, reformas de escolas, postos de saúde e outras obras e investimentos”, afirmou. Ele ainda comparou esse tipo de compromisso com financiamentos de carro, moto ou casa própria, que são quitados ao longo dos anos.

Ainda segundo o ex-prefeito, todos os financiamentos feitos durante sua gestão foram necessários para impedir a deterioração da cidade. “Tive de fazer também, para não deixar a cidade inteira esburacada como estava, com postos e escolas caindo”, disse. Ele afirmou ainda ter conseguido R$ 104 milhões em recursos a fundo perdido, ou seja, dinheiro que o município não precisa devolver, por meio de emendas parlamentares e investimentos. “Eu avisei que estava complicado (pandemia, ARAPREV, queda de receitas)”, finalizou.

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