“Falta de gestão e a má administração do dinheiro público”, diz SindSepa sobre cancelamento de marmitex aos servidores públicos municipais de Araras, SP

A decisão de cessar o fornecimento de marmitas não afetará o vale alimentação dos servidores da Guarda Civil Municipal, da UPA e do Samu, que continuará sendo oferecido normalmente.

Nesta terça-feira, dia 26 de setembro, a Prefeitura Municipal de Araras (SP), emitiu um COMUNICADO alegando que, por falta de previsão legal, está finalizando o fornecimento de alimentação (marmitas) a estes colaboradores. Veja abaixo:

A Prefeitura de Araras, através das secretarias de Segurança Pública e de Saúde, informa aos servidores da Guarda Civil Municipal, da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), que, por falta de previsão legal, está finalizando o fornecimento de alimentação (marmitas) a estes colaboradores.

No organograma atual da Prefeitura, os demais servidores também não recebem o fornecimento diário de alimentação. Todos são beneficiários do Vale Alimentação, este sim, amparado por lei.

O assunto veio à tona esta semana. E depois de análise jurídica, descobriu-se que o fornecimento vinha sendo feito sem lei que o determinasse, fato que ensejou uma recomendação da Secretaria de Justiça, no sentido de que fosse encerrado imediatamente.

A decisão de cessar o fornecimento de marmitas não afetará o vale alimentação dos servidores da Guarda Civil Municipal, da UPA e do Samu, que continuará sendo oferecido normalmente.

Agradecemos a compreensão de todos e reiteramos nosso compromisso contínuo com o respeito às boas práticas administrativas, bem-estar e a satisfação de nossos colaboradores.

Nota do Sindicato

Nota do SindSepa (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Araras) em relação ao Comunicado da Prefeitura, por meio das secretarias de Segurança Pública e de Saúde, que irresponsavelmente irá cancelar o fornecimento de alimentação (marmitas) aos trabalhadores.

A entrega de alimentação para os trabalhadores da Prefeitura que fazem turnos de 12 horas, nunca foi objeto de discussão jurídica, os servidores que fazem jus ao recebimento, não tem horário de almoço fixo, não podem deixar seus postos de trabalho e muitos locais não possuem condições adequadas para o preparo da comida trazida da residência.

Atribuir questão jurídica ao fornecimento de alimentação para o trabalhador é tentar encobrir a falta de gestão e a má administração do dinheiro público, pois até a presente data sempre foi fornecido marmita para os servidores que trabalham com Urgência e Emergência e muitas vezes interrompem sua alimentação para atender ocorrência, seja ela na saúde ou na segurança pública.

Mais uma vez fica demonstrado o descaso com os trabalhadores que se dedicam incansavelmente para atender nossa população.

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