Diante da gravidade do quadro e da incapacidade do PAM de prestar o atendimento necessário, a criança precisou ser transferida às pressas para a Santa Casa.

Moradores de Leme (SP) procuraram a reportagem para denunciar a falta de médicos pediatras no PAM (Pronto Atendimento Municipal) e relatar um caso que gerou revolta na comunidade. A moradora Amanda Leance compartilhou sua experiência angustiante ao buscar atendimento para o filho de 3 anos, que estava em crise de asma. A informação foi divulgada pelo Leme News.
“Levei meu filho na quarta-feira com falta de ar. A médica passou só uma sessão de bombinha e mandou ele ruim para casa”, contou Amanda. Com o quadro agravado, ela voltou ao PAM e encontrou um cenário ainda mais preocupante: “Meu filho estava com a saturação em 91, que é baixa para uma criança pequena. O médico ficou meia hora fazendo contagem de respiração no celular, enquanto meu filho cansado, com falta de ar, precisava de oxigênio. Ele não sabia o que fazer e ficou esperando a resposta de outro médico pelo computador.”
Diante da gravidade do quadro e da incapacidade do PAM de prestar o atendimento necessário, a criança precisou ser transferida às pressas para a Santa Casa. Indignada, Amanda fez um apelo emocionado: “Coloquem profissionais com experiência! Não jovens que estão em estágio. São vidas, não bonecas.”
O relato acendeu um alerta sobre a precariedade do atendimento infantil de urgência em Leme, e outros moradores também expressaram preocupação nas redes sociais. O grupo pede que a Prefeitura contrate com urgência médicos pediatras qualificados para o PAM, garantindo um atendimento digno e seguro às crianças da cidade.
