Veterano no Caminho da Fé, ele encara cada jornada como uma missão espiritual. “Cada passo é uma entrega. Caminhar é rezar com o corpo, é confiar que Deus vai me conduzir até onde preciso chegar”, disse ele, emocionado.

Uma jornada marcada pela fé, resistência e devoção. Marcelo Stephani, morador de Araras (SP), completou a tradicional peregrinação até o Santuário Nacional de Aparecida (SP) em 11 dias e compartilhou com a nossa reportagem um relato emocionante sobre a experiência.
A caminhada teve início no domingo, 22 de junho. Logo no primeiro dia, Marcelo enfrentou o exigente trajeto entre Águas da Prata (SP) e Andradas (MG), percorrendo cerca de 30 quilômetros por trilhas, estradas de terra e trechos asfaltados que cortam a Serra da Mantiqueira — região conhecida tanto por sua beleza natural quanto pelos desafios do relevo acidentado, com subidas íngremes e forte exposição ao sol.
Considerado de nível moderado a difícil, esse trecho costuma levar de 8 a 10 horas para ser completado, e muitos peregrinos optam por dividir o percurso em etapas. Marcelo, porém, seguiu firme, enfrentando o desafio com serenidade e fé.
Veterano no Caminho da Fé, ele encara cada jornada como uma missão espiritual. “Cada passo é uma entrega. Caminhar é rezar com o corpo, é confiar que Deus vai me conduzir até onde preciso chegar”, disse ele, emocionado.
Inspirado no Caminho de Santiago de Compostela, na Espanha, o Caminho da Fé atrai milhares de devotos todos os anos. A rota liga municípios do interior de São Paulo e Minas Gerais até o Santuário Nacional de Aparecida, tornando-se símbolo de superação e autoconhecimento.
Após a chegada ao santuário, Marcelo aproveitou o momento para se confessar e participar de uma missa. No mesmo dia, iniciou o retorno para casa, passando por Campinas e chegando a Araras por volta das 21h.
Mais do que uma caminhada, a peregrinação representa para ele um profundo ato de fé e gratidão — um verdadeiro testemunho de força, espiritualidade e persistência.




