Compras abrangem apenas 31% de quem ganha até um salário mínimo e 87% com renda acima de 10 salários mínimos.
A Fundação Seade conduziu uma análise sobre os padrões de consumo digital no estado de São Paulo que mostra que 68% dos residentes realizaram compras online nos últimos 12 meses. Aspectos como renda, nível educacional e faixa etária exercem influência significativa sobre os hábitos de consumo das pessoas.
Renda, educação e idade
Embora 68% da população do estado tenha realizado compras online, em 2022, apenas 31% das pessoas com renda familiar de até um salário mínimo estavam incluídas nesse grupo, em comparação com 87% daquelas com renda acima de 10 salários mínimos.
O índice de consumo variou significativamente quando levado em conta o ensino, indo de 26% entre os usuários com apenas o fundamental completo para 82% entre aqueles que haviam concluído o nível superior. A variação foi de 37% entre os indivíduos com 60 anos ou mais para 83% entre aqueles com idade entre 30 e 44 anos.
Localidade e consumo
De acordo com a pesquisa da Fundação Seade, eletrônicos e eletrodomésticos destacaram-se como alguns dos produtos mais adquiridos pelos consumidores online, alcançando um índice de 88% entre os entrevistados.
Além disso, o estudo revelou que o consumo digital foi mais prevalente na cidade de São Paulo em comparação ao interior. Esse fenômeno pode ser atribuído ao dinamismo econômico da capital, que se reflete na disponibilidade de oportunidades de geração de renda e consumo, na ampla variedade de produtos e serviços disponíveis online, na infraestrutura de internet de qualidade e na eficiência da logística de distribuição e entrega de mercadorias.
