Fábio Gaspar, de 39 anos, morreu no domingo (1º), em Araraquara (SP), e laudo com causa deve sair em 10 dias. Almanaque lamentou morte e diz que colabora com investigação.

A Polícia Civil investiga a morte do empresário Fábio Luiz Alves Gaspar, de 39 anos, que faleceu após ser abordado por seguranças da casa noturna Almanaque, em Araraquara (SP), na madrugada de domingo (1º).
A família diz que Fábio, que era conhecido como Fabinho Cross, morreu após ser agredido. A casa noturna Almanaque postou comunicado lamentando a morte e afirmando que colabora com as investigações.
“Fábio morreu em meio a uma abordagem demasiadamente truculenta da equipe de segurança da casa noturna, fato já comprovado. As circunstâncias do ocorrido estão sendo apuradas pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG), tendo o boletim de ocorrência sido registrado como morte suspeita e diversas perícias estão sendo providenciadas pelo Instituto de Criminalística, como exames necroscópico, de local, de gravação de câmeras de segurança, além de oitivas de testemunhas presenciais”, afirmou a advogada da família Josimara Veiga Ruiz.
De acordo com o Boletim de Ocorrência, policiais militares foram chamados pelo gerente da casa noturna após Gaspar ser retirado do espaço por estar alterado e causando confusão, sendo contido pelos seguranças.
Quando os policiais chegaram, Gaspar já havia sido levado para Santa Casa de Araraquara pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) após passar mal. Ele morreu no hospital.
Segundo Josimara, testemunhas disseram que Gaspar quebrou uma garrafa de whisky que havia comprado e foi retirado do salão da casa noturna com golpe mata-leão por seguranças do espaço.
“Há testemunhas da agressão. Sua morte nestas circunstâncias não vai passar desapercebida. Família e amigos aguardam a apuração criteriosa dos fatos, para que a Justiça seja feita”, disse.
