Comparação revela variação de mais de R$ 50 na compra dos mesmos itens.

O levantamento incluiu itens essenciais como arroz, feijão, óleo, café, macarrão, leite e sal. Ao comparar os produtos mais caros com as versões mais acessíveis, encontramos uma diferença total de R$ 51,37 no valor final da compra.
Vale ressaltar que essa pesquisa considerou apenas alimentos básicos, sem incluir produtos de limpeza, higiene pessoal e açougue — itens fundamentais para o dia a dia, que podem tornar a conta final ainda mais pesada.
Veja os preços

Total dos produtos mais caros: R$ 277,70

Total dos produtos mais baratos: R$ 226,33
Especialistas explicam os impactos dos preços na economia doméstica
A nutricionista Carolina Mendes alerta que, apesar da diferença de preços, é essencial observar a qualidade dos produtos.
“Nem sempre o produto mais barato significa menor qualidade, mas é importante avaliar os valores nutricionais e a procedência dos alimentos. Escolher boas fontes de proteína, carboidratos e gorduras saudáveis é essencial para manter uma alimentação equilibrada, independentemente do preço”, explicou.
Já o economista Eduardo Lima destaca que a alta dos alimentos afeta diretamente o poder de compra da população.
“O aumento dos preços da cesta básica compromete o orçamento das famílias, principalmente as de menor renda. A escolha por produtos mais baratos pode ser uma alternativa para equilibrar os gastos, mas é importante acompanhar promoções e buscar opções com melhor custo-benefício”, afirmou.
O levantamento mostra que uma simples escolha entre marcas pode representar uma economia de mais de R$ 50 na compra da cesta básica. Com a possível mudança no vale-alimentação dos servidores municipais, essa diferença pode se tornar ainda mais relevante para aqueles que precisam otimizar seus gastos.
