Adolescente é abordado pela Polícia Militar com simulacro de arma de fogo e confessa que iria roubar moto em Araras, SP

Enquanto nossas leis não mudarem, será sempre essa mesma história. As forças policiais lutam de forma infrutífera para conter um problema que parece estar sempre um passo à frente.

Na noite desta segunda-feira (11), os policiais militares sargento Ricardo, cabo Viola e cabo Crotti, estavam em patrulhamento preventivo pela cidade de Araras (SP), quando resolveram passar pelo Jardim Buzolin por conta dos diversos roubos registrados nessa região.
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Pela rua Antônio Zanbom, a equipe visualizou dois rapazes em atitude suspeita, sendo que umestava empurrando uma bicicleta e o outro acompanhava a pé. Na tentativa de abordagem, os dois saíram correndo, um deles tirou uma arma de fogo da cintura e jogou no chão saindo corendo pela Avenida José Marques da Silva.
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Próximo da academia X-Prime um dos “fujões” foi abordado e detido. Os policiais voltaram ao local onde ele dispensou a arma de fogo, sendo constatado se tratar de um simulacro, ou seja, uma réplica de arma de fogo.

Confessou que iria realizar roubo de motocicleta

Durante conversa com os PMs ele confessou que iria realizar roubo de motocicleta. Seu comparsa não foi localizado, porém, já foi identificado. Diante dos fatos, ele foi apresentado no plantão da Central de Polícia Judiciária, onde após ser ouvido pelo Delegado Luís Henrique Lima Pereira, foi liberado para seu genitor.
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Enquanto nossas leis não mudarem, será sempre essa mesma história. As forças policiais lutam de forma infrutífera para conter um problema que parece estar sempre um passo à frente. É uma luta desigual, onde a aplicação das leis parece ser insuficiente diante da complexidade e dinâmica das atividades criminosas.

Enxugando gelo

A persistência de uma realidade onde o crime continua a avançar enquanto nossas leis permanecem inalteradas é uma narrativa constante. O cerne desse impasse reside na caracterização das leis vigentes como frouxas, incapazes de se adaptar ao cenário atual e enfrentar os desafios contemporâneos.
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Esta percepção alimenta a sensação de que estamos constantemente “enxugando gelo”, agindo para resolver um problema imediato, mas sem efetuar mudanças substanciais que possam prevenir futuras ocorrências.
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Enquanto não houver uma revisão e reformulação das leis, estamos fadados a essa repetição de eventos, onde o crime continua a se fortalecer e a desafiar as estruturas de segurança existentes. É imperativo um olhar crítico e transformador sobre o sistema legal, visando torná-lo mais ágil, eficaz e capaz de enfrentar os desafios do mundo contemporâneo.

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