Mãe contou ter ido ao Hospital dos Estivadores, em Santos (SP), para refazer um ultrassom, já que o primeiro teste não captou os batimentos cardíacos. A prefeitura e o hospital informaram que apuram o caso.

Uma mãe enfrentou uma gravidez conturbada, após ouvir de um médico que a bebê dela estaria morta.
Mesmo sem examiná-la, o profissional indicou que ela fosse internada para retirar o feto, nos primeiros meses de gestação, no Hospital Estivadores, em Santos, no litoral de São Paulo.
Ela decidiu não seguir a recomendação. Hoje, com a filha Maria Clara, de 9 meses, nos braços. A prefeitura e a unidade de saúde informaram que investigam o caso.
A atendente Maria Jaine Viana, de 30 anos, conta ter descoberto a gravidez em junho de 2022. Logo em seguida, ela foi à Policlínica do Morro São Bento, onde uma médica solicitou a primeira ultrassonografia.
No primeiro exame, segundo a mãe, não foi possível escutar os batimentos cardíacos da bebê, mas, os médicos disseram que era normal porque a fecundação havia sido recente.
Após um mês, Maria Jaine levou o resultado à policlínica, e a médica pediu uma nova ultrassonografia, no Hospital dos Estivadores, com urgência.
“Em momento algum, ela [médica] falou que a minha filha estava morta”, disse ela, que tem outra menina de sete anos.
Assim que chegou ao hospital para realizar o exame, Maria Jaine afirmou ter sido orientada a ir ao médico antes realizar a ultrassonografia.
A mulher contou que o profissional viu o primeiro exame — que não havia acusado batimentos –, não a encostou e falou que a bebê estava morta. A família entrou com uma ação contra o profissional. (leia mais abaixo)
“Eu não acreditei. Eu fui pelo meu coração e não pelo meu psicológico. No momento, eu falei assim: ‘Eu não estou sangrando, eu não estou sentindo nada, doutor’ e ele falando que o feto estava morto, que eu tinha 29 anos, que eu era jovem [para engravidar novamente]. Foi aí que entrei em desespero”, disse.
Segundo Maria Jaine, o médico se negou fazer uma nova ultrassonografia e disse que a ela já poderia ser internada para retirar o feto. A mulher se recusou e falou que faria um novo exame.
O marido e pai de Maria Clara, José Maximiano dos Santos, de 30 anos, contou que estava trabalhando quando a esposa ligou e contou o ocorrido.
“Fiquei arrasado, mas continuei firme e forte porque eu sabia que isso era uma ilusão”, acrescentou ele, que trabalha como ajudante geral.
A mulher contou ter feito nova ultrassonografia um dia após o diagnóstico de que a bebê estaria morta.
Durante o exame a médica falou: “O que você acha mamãe? O que o seu coração está sentindo? Foi aí que eu falei: Não está morta. A minha filha está viva. [Quando ouviram os batimentos cardíacos], todos se emocionaram. Eu entrei em desespero chorando, meu marido se jogou no chão chorando, a médica chorou”.
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