‘Chegaram falando que queriam prender meu marido’, diz vítima de assalto em condomínio praticado por falsos policiais civis

De acordo com o boletim de ocorrência, eles vestiam camisetas pretas escritas “Polícia Civil” e mostraram para o porteiro um documento falso de busca e apreensão em uma casa.

Criminosos que se disfarçaram de policiais civis e invadiram um condomínio residencial em Iracemápolis (SP), na noite de quarta-feira (29), chegaram a dizer que prenderiam um dos moradores.

Pelo menos oito pessoas estão envolvidas no crime, que terminou com duas casas invadidas, segundo o boletim de ocorrência. O caso aconteceu no bairro no bairro Residencial Aquarius.

Segundo uma das vítimas, que não quis se identificar, os homens usaram do disfarce para conseguir entrar no condomínio. “Chegaram falando que queriam prender meu marido”, contou.

Os homens renderam a vítima e vasculharam a casa, pedindo dinheiro a todo momento, segundo o boletim de ocorrência. “Levaram joias, bolsas, relógio do meu marido e R$ 400”, contou.

De acordo com o boletim de ocorrência, os assaltantes chegaram em dois carros, cada um com quatro homens. Eles vestiam camisetas pretas escritas “Polícia Civil” e mostraram para o porteiro um documento falso de busca e apreensão em uma casa, inclusive com o nome do morador.

Segundo o boletim de ocorrência, na sequência os criminosos invadiram outra casa, no mesmo condomínio, onde foram feitas as mesmas exigências, mas eles não conseguiram levar nada neste caso.

As vítimas foram amarradas com fita plástica e a quadrilha voltou para a portaria. Eles cortaram os cabos das câmeras de segurança do condomínio e levaram também um telefone celular. O porteiro foi trancado no banheiro.

Segundo as vítimas, os autores usavam camisetas pretas com inscrição da Polícia Civil e emblema, além de distintivos. Todos usavam máscaras de proteção facial e luvas de látex azul clara.

Também estavam armados com pistolas e uma outra arma descrita pelas vítimas como “comprida e prateada”. Um dos criminosos chegava a se comunicar com outras pessoas por meio de um aparelho.

Investigação

De acordo com o delegado de Iracemápolis, Assis José Cristofoleti, o caso é investigado e já há algumas pistas, mas a apuração ocorre em sigilo.

Imagens de cãmeras de segurança devem ajudar na identificação dos criminosos. “Com base nas imagens que nós temos estamos aprofundando as investigações. Toda Polícia Civil da região está empenhada e o caso vai ser encaminhado também para a DIG de Limeira”, explicou

Até esta publicação a quadrilha não foi identificada ou presa. A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Limeira investiga o caso.

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