Grávida tem pele da perna necrosada após ser ‘picada’ por aranha venenosa: ‘não conseguia andar’

Gestação de moradora de Apiaí (SP) não foi afetada. Ela e a bebê passam bem.

Uma mulher de 29 anos, grávida de oito meses, foi picada por uma aranha-marrom em Apiaí (SP). A bacharel em direito Ketisley Freitas Lessa teve parte da pele da perna direita necrosada em decorrência do veneno do aracnídeo. Segundo ela a gestação não foi afetada. A bebê passa bem.

Ketisley explicou à equipe de reportagem que foi picada após colocar um tapete, que estava guardado na lavanderia da casa, no chão do quarto. Ela havia acabado de limpar o cômodo e deitou na cama para descansar. Neste momento, viu uma aranha-marrom subir na perna.

De imediato, a reação dela foi matar a aranha e tirar uma foto para tentar identificar a espécie. Em seguida, mesmo sem sintomas, a jovem foi até o Hospital Doutor Adhemar de Barros, onde tomou um antibiótico e foi orientada a tomar um remédio para dor.

No dia seguinte, Ketisley começou a ter reações fortes em decorrência do veneno da aranha. Os sintomas eram manchas vermelhas, dores fortes e coceira intensa pelo corpo. Ela foi internada no hospital no dia 9 de janeiro.

Soro antiaracnídico

De acordo com a gestante, os médicos acionaram o Instituto Butantan e constataram que tratava-se de uma aranha-marrom. Ela afirmou, porém, que não recebeu o soro antiaracnídico.

Em nota, o Hospital Doutor Adhemar de Barros explicou à equipe de reportagem que a paciente não apresentava alterações no quadro clínico e, por este motivo, não entrou no critério do protocolo do Grupo de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo para receber o soro antiaracnídico.

Preocupações

Para Ketisley, a maior preocupação era que acontecesse algo com a filha. “Eu fiquei com muito medo e tive crise de ansiedade no hospital com medo de afetar a bebê. Porém, foi feito ultrassom e graças à Deus estava tudo bem”, afirmou.

Depois, Ketisley ficou apreensiva na possibilidade de amputar a perna, que estava com parte da pele necrosada. Os antibióticos conseguiram diminuir e evitar o risco, mas não acabaram com a necrose. Por este motivo, ela está com uma cicatriz.

A gestante foi liberada três dias depois da internação, quando o quadro clínico foi normalizado. As dores, porém, continuam na região necrosada da perna.

Artigos Relacionados

Arteris Intervias realiza ação educativa na Rodovia Anhanguera para marcar o Dia do Motociclista

Campanha acontece nesta sexta-feira (26), das 8h às 12h, no estacionamento da praça de pedágio...

Três em cada 10 passageiros não usam cinto de segurança no banco traseiro

Pesquisa foi realizada pela Arteris Intervias, em praças de pedágio; concessionária realiza ação educativa quinta-feira...

Advogado esclarece ‘pente-fino’ do INSS e impacto dessa operação aos beneficiários

O objetivo principal é identificar e combater fraudes, além de assegurar que os recursos públicos...

Últimas Notícias