É #FAKE áudio que fala sobre tentativa de relacionamento de João Vitor com Beatriz Silva morta há mais de 10 anos em Araras, SP

O site Repórter Beto Ribeiro entrou em contato neste domingo (29), com Rogério Paulo da Silva, pai de Beatriz Silva. Ele contou à nossa reportagem que recebeu esse mesmo áudio, e ficou muito triste de ver as pessoas compartilhando essa mentira.

Nesta semana circulou um áudio em grupos de WhatsApp de Araras (SP), onde uma pessoa ainda não identificada diz que o cantor João Vitor possa ter envolvimento, com a morte da menina Beatriz, ocorrido há mais de 10 anos.

No áudio, ele fala que segundo Andréa Cristina Heydman da Silva, mãe de Beatriz, eles eram da mesma igreja, João Vitor e a Beatriz e as famílias, e o cantor, principal suspeito da morte da dentista Bruna Angleri, encontrada morta depois de ser agredida e carbonizada, em setembro, queria namorar com a menina e, por ser um pouquinho mais velho que ela, a mãe dela disse não, por ela ser muito nova.

De acordo com o áudio, o cantor teria ficado bravo na época, virou a cara com a família da Beatriz, e teria insistido em namorar com ela, e a garota teria dito que sua mãe não queria, e dias depois a menina foi encontrada morta num carnaval. No áudio ele diz que existem rumores que possam ser João Vitor.

Leia a transcrição do áudio abaixo:

“Bom dia, informações quentinhas, circula-se dentro da delegacia de polícia no SIG, setor de investigações gerais, que João Vitor, sobrinho do Ditinho, Ditinho, aquele que morreu de morte, que era amigo meu, que ia vender saco de lixo com o Paulo, lembra? É sobrinho dele, casada com a irmã mais velha dele. Circula-se que João Vitor possa ter envolvimento, talvez tenha envolvimento, com a morte da menina Beatriz, aquela que ninguém descobriu até agora, que acharam morte no meio da cana, porque, segundo a mãe dela, eles eram da mesma igreja, João Vitor e a Beatriz e as famílias, e o João Vitor queria namorar com a menina, ele era um pouquinho mais velho que ela. E a mãe dela disse não, por ela ser novinha, muito nova, e ele ficou bravo na época sabe, virou a cara com a família dela, e insistiu em namorar com ela, tentou e ela falou não, minha mãe não quer, o que tem, e dias depois a menina foi encontrada morta num carnaval, lá perto da sua nuca. Existem rumores que possam ser João, Vitor o pássaro”.

O que diz a família de Beatriz?

O site Repórter Beto Ribeiro entrou em contato neste domingo (29), com Rogério Paulo da Silva, pai de Beatriz Silva. Ele contou à nossa reportagem que recebeu esse mesmo áudio, e ficou muito triste de ver as pessoas compartilhando essa mentira.

Ele disse que não conhecem o cantor João Vitor, ele nunca fez parte da igreja onde a família congrega há anos e também não acredita que ele tenha relação com a morte de sua filha. “Nós não conhecemos esse cantor. Ele não fez parte da igreja nossa. Eu particularmente não acredito que ele tem a ver com o caso da Beatriz, os investigadores estão trabalhando no caso e atentos quanto a isso. Só gostaria que as pessoas não compartilhassem dessas inverdades. Me ajuda pedindo por favor favor pra não divulgarem fake e não ficar compartilhando”, disse Rogério ao site Repórter Beto Ribeiro.

Sobre a morte de Beatriz

O corpo de Beatriz foi encontrado em 3 de abril de 2013 na zona rural com dez perfurações que, segundo análise do IML, foram feitas com espeto de churrasco ou ferro de construção. O exame médico comprovou que ela sofreu abuso sexual.

Beatriz saiu de casa para ir ao cabeleireiro, que ficava a 15 quarteirões da casa onde morava. Vinte minutos depois da hora marcada ela ainda não havia chegado. A cabeleireira ligou para avisar a família, que se mobilizou para procurá-la.

O corpo da jovem foi encontrado em um canavial sete horas depois. “Ela nunca saiu de casa sozinha, mas naquele dia teve um imprevisto e ela saiu. Justo naquele dia aconteceu”, lembrou o pai.

Na época, a polícia afirmou que o suspeito do crime poderia ser da cidade, já que conhecia bem o lugar onde o corpo foi encontrado.

Silva mantém a esperança e a fé de que a verdade apareça. “Acho que, dificilmente o criminoso dificilmente vai ser arrepender, mas a gente tem esperança de que se alguém viu e até hoje não falou nada, que possa falar”, disse.

Para ele, a filha pode ter sido vítima de uma emboscada. “Acho que foi um acaso, porque não é possível. Ela não tinha inimigos, não tinha porque alguém fazer isso com ela, era uma menina muito boa. A gente não esquece e sempre lembra dela com muito carinho.”

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